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Enxaqueca

  • Dra. Maria Alice Bicalho
  • 30 de jun. de 2021
  • 1 min de leitura

Atualizado: 26 de mai. de 2023

A enxaqueca (ou migrânea) é um dos tipos de dor de cabeça mais comuns e uma das principais queixas no consultório do neurologista.


Trata-se de uma doença que se manifesta de forma intermitente, com crises de dor de cabeça de caráter geralmente pulsátil, de moderada a forte intensidade, unilateral, que se apresenta muitas vezes com náusea, vômitos, fonofobia e fotofobia (intolerância ao barulho e à luz). Essa dor geralmente dura várias horas, e pode ser incapacitante.


A fisiopatologia da enxaqueca, de forma simplificada, envolve ativação do sistema trigeminal (neurônios sensitivos) que leva a alterações inflamatórias nas meninges, resultando no sintoma de dor. É uma doença na maioria das vezes hereditária, e de base genética complexa (que envolve múltiplos genes e fatores ambientais).


O diagnóstico é clínico. Algumas vezes o neurologista irá solicitar exames complementares para afastar outros diagnósticos diferenciais, porém nem sempre isso é necessário.


Existem dois tipos de tratamentos para enxaqueca: o sintomático, quando o paciente toma alguma medicação para interromper a crise de dor, e o profilático, quando o paciente é orientado a usar uma medicação de forma contínua para reduzir a intensidade e a frequência das crises. O tratamento profilático geralmente é indicado para paciente com crises muito frequentes ou que prejudicam sua qualidade de vida de forma significativa.


É muito importante que o paciente conheça os fatores que desencadeiam suas crises de dor, e faça mudanças em seus hábitos de vida para evitar esses fatores. O diário de dor, onde o paciente registra seus sintomas e a circunstâncias em que ocorreram, é um ótimo recurso para isso, bem como para monitorar a eficácia do tratamento.


Dra. Maria Alice Bicalho

CRM 71948

 
 
 

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